E para todos que se encontram em processo de preparação para o Enem e para o vestibular, aqui vai uma proposta de redação bem bacana e atual para você exercitar a escrita. Mãos à obra, pessoal!
Você já ouviu falar de bullying, se é que não travou conhecimento com o problema pessoalmente. De modo geral, bullying é o comportamento agressivo de um ou mais estudantes contra outro(s). O termo se origina de bully, que significa "valentão", em inglês. Esse tipo de violência ocorre principalmente nas escolas, tanto no ensino fundamental quanto no médio, mas não tem se limitado ao âmbito escolar: também já chegou à internet, de onde derivou a expressão cyberbullying. Com base nas informações apresentadas na coletânea que segue, faça uma dissertação em que você explique o que é bullying, dê sua opinião sobre o que, a seu ver, motiva aqueles que o praticam - isto é, os agressores - e apresente uma proposta para se lidar com esse grave problema. Como solucionar a questão do bullying?
Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:
Texto 01: O que é bullying?
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de bullying possíveis, relacionam-se a seguir algumas ações que podem caracterizá-lo:
Colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences.
[ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência]
Texto 02: Papel da escola
"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos. Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
[Revista Nova Escola]
Texto 03: Baixa autoestima
"O bullying está relacionado ao desenvolvimento de baixa autoestima, ao isolamento social e à depressão. Influencia a capacidade produtiva do adolescente-vítima, enquanto o agressor pode ser levado a adotar comportamentos de risco durante a fase adulta, como alcoolismo, dependência de drogas e até mesmo o uso da violência explícita."
[Aramis Lopes, coordenador do Programa Anti-Bullying da ABRAPIA, in Universia]
Texto 04: Cyberbullying
A prática do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores riscos da internet para 16% dos jovens brasileiros conectados à rede. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada em fevereiro de 2010 pela Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na internet, envolvendo 2.160 internautas do país com idades entre 10 e 17 anos.
Esse mesmo estudo indica que 38% dos jovens reconhecem ter um amigo que já foi vítima de cyberbullying - quando sofrem atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo virtual, vindas de uma pessoa ou de um grupo. Os números mostram, no entanto, que apenas 7% dos entrevistados já ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de situações de agressão e humilhação na internet.
[Juliana Carpanez, UOL Tecnologia]
Observações:
• Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
• Deve ter uma estrutura dissertativa;
• Não deve estar redigido em forma de poema (versos) ou narração;
• A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
• Não deixe de dar um título a sua redação.
Elaboração da Proposta: Página 3 Pedagogia & Comunicação.
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